Numa tarde cansada de outono, quando o sol se escondeu no horizonte. Ao ruído infantil de uma fonte, eu me pus a pensar em você. Em você que se sente perdido quando põe seu olhar nas estrelas, e de tanto contá-las e vê-las, já não sabe se crê ou não crê. Eu conheço as milhões de perguntas que você que falou que não crê, e que diz que só crê no que vê, todo dia pergunta pra Deus. Eu conheço as milhões de respostas, que ninguém tem coragem de dar, quando a vida nos vem questionar; Como vê somos todos ateus. Numa tarde tristonha de inverno retornei ao murmúrio da fonte. Não havia mais sol no horizonte, e eu me pus a pensar nos cristãos. Nos cristãos que se sentem tranquilos, quando põe seu olhar nas estrelas. E de tanto contá-las e vê-las, nunca mais põe os olhos no chão. Eu conheço as milhões de respostas, que esta gente que fala que crê, mas não ouve, não pensa e não lê, não responde por medo de Deus. Eu conheço as milhões de perguntas que os cristãos nunca ousam fazer. Pois terão de se comprometer; Como vê somos todos ateus.

O homem é um Universo em Evolução

O homem é um Universo em Evolução

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Eu sou - Gita

Quando Deus ouviu o clamor do povo que estava escravo no Egito, e desceu para liberta-lo, Moisés disse a Deus: "Mas quando eu for aos israelitas e disser:
"O Deus de vossos pais me enviou até vós", e eles me perguntarem: "Qual é o seu nome?" O que eu devo dizer?". Deus respondeu:
"Eu sou aquele que é".
Disse mais: Assim dirás aos israelitas:
EU SOU me enviou até vós
(Ex 3,13 -14)
 

Porque Nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por Ele e para Ele. E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele.
(Colossenses 1:16-17)

No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
Ele estava no princípio com Deus.
Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.
Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens.
E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.
(João 1, 1-5)
 Ali estava a luz verdadeira, que ilumina a todo o homem que vem ao mundo.
Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu.
Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.
(João 1:9-11)

Pérola 56. AS MANIFESTAÇÕES ESPLENDOROSAS DE DEUS (versos 19 a 42)
19. A Suprema Personalidade de Deus disse: Sim, Eu te falarei sobre Minhas manifestações esplendorosas, mas só sobre aquelas que são preeminentes, ó Arjuna, pois Minha opulência é ilimitada. 20. Eu sou a Superalma, ó Arjuna, situado nos corações de todas as entidades vivas. Eu sou o princípio, o meio e o fim de todos os seres. 21. Entre os Adityas, sou Vishnu; entre as luzes, sou o Sol radiante; entre os Maruts, sou Marici; e entre as estrelas, sou a Lua. 22. Dos Vedas, sou o Sama Veda; dos semideuses, sou Indra, o rei dos céus; dos sentidos, sou a mente; e nos seres vivos, sou a força viva (consciência). 23. De todos os Rudras, sou o Senhor Shiva; dos Yakshas e Rakshasas, sou o senhor da riqueza (Kuvera); dos Vasus, sou o fogo (Agni); e das montanhas, sou Meru. 24. Dos sacerdotes, ó Arjuna, fica sabendo que sou o principal, Brihaspati. Dos generais, sou Kartikeya, e dos corpos de água, sou o oceano. 25. Dos grandes sábios, sou Bhrigu; das vibrações, sou o om transcendental. Dos sacrifícios, sou o cantar dos santos nomes (japa), e dos objetos inertes, sou os Himalaias. 26. De todas as árvores, sou a figueira-da-bengala; e dos sábios entre os semideuses, sou Narada. Dos Gandharvas, sou Citraratha, e entre os seres perfeitos, sou o sábio Kapila. 27. Dos cavalos, fica sabendo que sou Ucchaishrava, produzido durante a batedura do oceano quando se queria obter néctar. Dos elefantes imponentes, sou Airavata; e entre os homens, sou o monarca. 28. Das armas sou o raio; entre as vacas sou a surabhi. Das causas que fomentam a procriação, sou Kandarpa, o deus do amor, e das serpentes, sou Vasuki. 29. Das Nagas de muitos capelos, sou Ananta, e entre os seres aquáticos, sou o semideus Varuna. Dos ancestrais que partiram sou Aryama, e entre aqueles que impõem a lei, sou Yama, o senhor da morte. 30. Entre os demônios Daityas, sou o devotado Prahlada; entre os subjugadores, sou o tempo; entre os animais selvagens, sou o leão; e entre as aves, sou Garuda. 31. Dos purificadores, sou o vento; dos manejadores de armas, sou Rama; dos peixes, sou o tubarão; e dos rios que correm, sou o Ganges. 32. De todas as criações, sou o começo, o fim e também o meio, ó Arjuna. De todas as ciências, sou a ciência espiritual do eu, e entre os lógicos, sou a verdade conclusiva. 33. Das letras, sou a letra A, e entre as palavras compostas, sou o composto dual. Sou também o tempo inexaurível, e dos criadores, sou Brahma. 34. Eu sou a morte que tudo devora e sou o princípio encarregado de gerar tudo o que vai existir. Entre as mulheres, sou a fama, a fortuna, a linguagem afável, a memória, a inteligência, a firmeza e a paciência. 35. Dos hinos do Sama Veda, sou o Brihat-sama, e da poesia, sou o Gayatri. Dos meses, sou margasirsha (novembro-dezembro), e das estações, sou a primavera florida. 36. Sou também a jogatina em que se fazem trapaças, e do esplêndido, sou o esplendor. Eu sou a vitória, a aventura e a força dos fortes. 37. Dos descendentes de Vrishni, sou Vasudeva, e dos Pandavas, sou Arjuna. Dos sábios, sou Vyasa, e entre os grandes pensadores, sou Usana. 38. Dentre todos os meios que reprimem a ilegalidade, sou o castigo, e daqueles processos que visam à vitória, sou a moralidade. Das coisas secretas, sou o silêncio, e dos sábios, sou a sabedoria. 39. Ademais, ó Arjuna, sou a semente geradora de todas as existências. Não existe ser algum – móvel ou inerte – que possa existir sem Mim. 40. Ó poderoso vencedor dos inimigos, Minhas manifestações divinas nunca chegam ao fim. O que te disse é apenas um mero indício de Minhas opulências infinitas. 41. Fica sabendo que todas as criações opulentas, belas e gloriosas emanam de uma mera centelha do Meu esplendor. 42. Mas qual a necessidade, Arjuna, de todo esse conhecimento minucioso? Com um simples fragmento de Mim mesmo, Eu penetro e sustento todo este Universo.
O corpo material da entidade viva só pode existir devido à presença da alma, uma centelha espiritual do Senhor. Do mesmo modo, a manifestação cósmica existe unicamente porque a Alma Suprema está presente através de Sua expansão Paramatma. Por isso, aqui o Senhor Krishna começa a informar a Arjuna que Ele é a alma da manifestação cósmica inteira. Tudo o que existe tem sua causa e esta causa é Krishna, a causa original de tudo. Sem a energia dEle nada pode existir e tudo o que existe, seja material ou espiritual, não passa de uma pequena partícula da opulência do Senhor. Além disso, qualquer coisa que manifeste extraordinária opulência deve ser considerada como um fragmento da opulência de Krishna. Portanto, Arjuna queria ouvir diretamente do Senhor como Ele está simultaneamente presente e não-presente nesta criação. Por esse motivo, o Senhor concorda em descrever uma minúscula parcela de Suas opulências. Os devotos puros do Senhor, como Arjuna, querem conhecê-lO ao máximo, mas, ao mesmo tempo, eles sabem que não serão capazes de conhecê-lO por completo em nenhuma fase da vida. Exatamente como uma pássaro que voa no céu tanto quanto permite sua capacidade, os devotos compreendem as grandezas e opulências de Krishna de acordo com suas respectivas capacidades. Portanto, eles sentem grande prazer ao comentarem sobre as opulências do Senhor e desejam ouvi-las e discuti-las vinte e quatro horas por dia.


Gita - Raul Seixas
- Eu que já andei pelos quatro cantos do mundo procurando, foi justamente num sonho que Ele me falou:
Às vezes você me pergunta
Por que é que eu sou tão calado,
Não falo de amor quase nada,
Nem fico sorrindo ao teu lado.
Você pensa em mim toda hora.
Me come, me cospe, me deixa.
Talvez você não entenda,
Mas hoje eu vou lhe mostrar.
Eu sou a luz das estrelas;
Eu sou a cor do luar;
Eu sou as coisas da vida;
Eu sou o medo de amar.
Eu sou o medo do fraco;
A força da imaginação;
O blefe do jogador;
Eu sou!... Eu fui!... Eu vou!...
Gita! Gita! Gita!
Gita! Gita!
Eu sou o seu sacrifício;
A placa de contra-mão;
O sangue no olhar do vampiro
E as juras de maldição.
Eu sou a vela que acende;
Eu sou a luz que se apaga;
Eu sou a beira do abismo;
Eu sou o tudo e o nada.
Por que você me pergunta?
Perguntas não vão lhe mostrar
Que eu sou feito da terra,
Do fogo, da água e do ar!
Você me tem todo dia,
Mas não sabe se é bom ou ruim.
Mas saiba que eu estou em você,
Mas você não está em mim.
Das telhas eu sou o telhado;
A pesca do pescador;
A letra "A" tem meu nome;
Dos sonhos eu sou o amor.
Eu sou a dona de casa
Nos pegue pagues do mundo;
Eu sou a mão do carrasco;
Sou raso, largo, profundo.
Gita! Gita! Gita!
Gita! Gita!
Eu sou a mosca da sopa
E o dente do tubarão;
Eu sou os olhos do cego
E a cegueira da visão.
Eu!
Mas eu sou o amargo da língua,
A mãe, o pai e o avô;
O filho que ainda não veio;
O início, o fim e o meio.
O início, o fim e o meio.
Eu sou o início,
O fim e o meio.
Eu sou o início
O fim e o meio.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

A Grande Tribulação



Quando ouvirdes de guerras e tumultos, não vos assusteis; pois é necessário que primeiro aconteçam essas coisas; mas o fim não será logo. Então lhes disse: Levantar-se-á nação contra nação, e reino contra reino e haverá em vários lugares grandes terremotos, e pestes e fomes; haverá também coisas espantosas, e grandes sinais do céu.
E cairão ao fio da espada, e para todas as

nações serão levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos destes se completem. E haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas; e sobre a terra haverá angústia das nações em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas. os homens desfalecerão de terror, e pela expectação das coisas que sobrevirão ao mundo; porquanto os poderes do céu serão abalados.
Então verão vir o Filho do homem em uma nuvem, com poder e grande glória.
Ora, quando essas coisas começarem a acontecer, exultai e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção se aproxima.
(Lucas 21, 9-11 e 24-28)

E estando ele sentado no Monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus discípulos em particular, dizendo: Declara-nos quando serão essas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo.
Respondeu-lhes Jesus: Acautelai-vos, que ninguém vos engane.
Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; a muitos enganarão.
E ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; olhai não

vos perturbeis; porque forçoso é que assim aconteça; mas ainda não é o fim.
Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino; e haverá fomes e terremotos em vários lugares.
Mas todas essas coisas são o princípio das doresEntão sereis entregues à tortura, e vos matarão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome.
Nesse tempo muitos hão de se escandalizar, e trair-se uns aos outros, e mutuamente se odiarão. Igualmente hão de surgir muitos falsos profetas, e enganarão a muitos;
e, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará. Mas quem perseverar até o fim, esse será salvo.
E este evangelho do reino será pregado no mundo inteiro, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim.
Quando, pois, virdes estar no lugar santo a abominação de desolação, predita pelo profeta Daniel (quem lê, entenda),
então os que estiverem na Judéia fujam para os montes;
quem estiver no eirado não desça para tirar as coisas de sua casa,
e quem estiver no campo não volte atrás para apanhar a sua capa.
Mas ai das que estiverem grávidas, e das que amamentarem naqueles dias!
Orai para que a vossa fuga não suceda no inverno nem no sábado;
porque haverá então uma tribulação tão grande, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem jamais haverá.
E se aqueles dias não fossem abreviados, ninguém se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias.
Se, pois, alguém vos disser: Eis aqui o Cristo! ou: Ei-lo aí! não acrediteis;
porque hão de surgir falsos cristos e falsos profetas, e farão grandes sinais e prodígios; de modo que, se possível fora, enganariam até os escolhidos.
Eis que de antemão vo-lo tenho dito.
Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto; não saiais; ou: Eis que ele está no interior da casa; não acrediteis.
Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até o ocidente, assim será também a vinda do filho do homem.
(Mateus 24, 3-27)

Apocalipse - Roberto Carlos


Perto do fim do mundo
Como não negar o fato
Como pedir socorro
Como saber exato
O pouco tempo
Que resta
Só vai sobrar
O que presta
Perto do fim do mundo
Quem quer correr não pode
Onde há fumaça, há fogo
Quando a verdade explode
Muitos não querem ver
Mentes em eclipse
Mas tudo está escrito
No apocalipse
Olho os jornais e estremeço
Todo final tem sue começo
Taças amargas derramadas
Profecias confirmadas
Alertam
Que é o fim da estrada
Tempo de dor
Falta de amor
Perto do fim do mundo
Drogas no mar sem porto
A violência, o crime
Na aprovação do aborto
Por tudo isso
Se a terra treme
Só quem não deve
Não teme
Olho os jornais e estremeço
Todo final tem seu começo
Taças amargas derramadas
Profecias confirmadas
Alertam
Que é o fim da estrada
Tempo de dor
Falta de amor
Pra quem seguir seus passos
E o seu amor profundo
Ele virá trazendo
A luz de um novo mundo
Perto do fim do mundo
Como negar o fato...
Perto do fim do mundo
Quando a verdade explode...

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

O Trem das Sete

 
E vi outro grande e admirável sinal no céu: sete anjos, que tinham as sete últimas pragas; porque nelas é consumada a ira de Deus. 
(Apocalipse 15, 1)

Os Sete Anjos do Apocalipse anunciando aos Habitantes da Terra o Grande Dia da Ira de Deus e o Início do  Juízo Final



Ói, oia o trem, vem surgindo de trás das montanhas
Azuis, olha o trem
Ói, oia o trem, vem trazendo de longe as cinzas do
Velho Aeon
Ói, já é vem, fumegando, apitando, chamando os que
Sabem do trem
Ói, é o trem, não precisa passagem nem mesmo bagagem no
Trem
Quem vai chorar, quem vai sorrir?
Quem vai ficar, quem vai partir?
Pois o trem está chegando, tá chegando na estação
É o trem das sete horas, é o último do sertão
Do sertão
Ói, olha o céu, já não é o mesmo céu que você conheceu,
Não é mais
Vê, ói que céu, é um céu carregado e rajado
Suspenso no ar
Vê, é o sinal, é o sinal das trombetas, dos anjos e
Dos guardiões
Ói, lá vem Deus, deslizando no céu entre brumas de mil
Megatons
Ói, olha o mal, vem de braços e abraços com o bem num
Romance astral...
Amen!
 Pois, eis que o Senhor virá com fogo, e os seus carros serão como o torvelinho, para retribuir a sua ira com furor, e a sua repreensão com chamas de fogo.
(Isaías 66, 15)


 Logo depois da tribulação daqueles dias, escurecerá o sol, e a lua não dará a sua luz; as estrelas cairão do céu e os poderes dos céus serão abalados.
Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem, e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão vir o Filho do homem sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória.

E ele enviará os seus anjos com grande clamor de trombeta, os quais lhe ajuntarão os escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus.

(São Mateus 24, 29-31)




APOCALIPSE 16

E ouvi, vinda do santuário, uma grande voz, que dizia aos sete anjos: Ide e derramai sobre a terra as sete taças, da ira de Deus.
Então foi o primeiro e derramou a sua taça sobre a terra; e apareceu uma chaga ruim e maligna nos homens que tinham o sinal da besta e que adoravam a sua imagem.
O segundo anjo derramou a sua taça no mar, que se tornou em sangue como de um morto,

e morreu todo ser vivente que estava no mar.
O terceiro anjo derramou a sua taça nos rios e nas fontes das águas, e se tornaram em sangue.
E ouvi o anjo das águas dizer: Justo és tu, que és e que eras, o Santo; porque julgaste estas coisas;
6 porque derramaram o sangue de santos e de profetas, e tu lhes tens dado sangue a beber; eles o merecem.
E ouvi uma voz do altar, que dizia: Na verdade, ó Senhor Deus Todo-Poderoso, verdadeiros e justos são os teus juízos.
O quarto anjo derramou a sua taça sobre o sol, e foi-lhe permitido que abrasasse os homens com fogo.
E os homens foram abrasados com grande calor; e blasfemaram o nome de Deus, que tem poder sobre estas pragas; e não se arrependeram para lhe darem glória.
O quinto anjo derramou a sua taça sobre o trono da besta, e o seu reino se fez tenebroso; e os homens mordiam de dor as suas línguas.
E por causa das suas dores, e por causa das suas chagas, blasfemaram o Deus do céu; e não se arrependeram das suas obras.
O sexto anjo derramou a sua taça sobre o grande rio Eufrates; e a sua água secou-se, para que se preparasse o caminho dos reis que vêm do oriente.
E da boca do dragão, e da boca da besta, e da boca do falso profeta, vi saírem três espíritos imundos, semelhantes a rãs.
Pois são espíritos de demônios, que operam sinais; os quais vão ao encontro dos reis de todo o mundo, para os congregar para a batalha do grande dia do Deus Todo-Poderoso.
(Eis que venho como ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia, e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não se veja a sua nudez.)
E eles os congregaram no lugar que em hebraico se chama Armagedom.
O sétimo anjo derramou a sua taça no ar; e saiu uma grande voz do santuário, da parte do trono, dizendo: Está feito.
E houve relâmpagos e vozes e trovões; houve também um grande terremoto, qual nunca houvera desde que há homens sobre a terra, terremoto tão forte quão grande;
e a grande cidade fendeu-se em três partes, e as cidades das nações caíram; e Deus lembrou-se da grande Babilônia, para lhe dar o cálice do vinho do furor da sua ira.
Todas ilhas fugiram, e os montes não mais se acharam.
E sobre os homens caiu do céu uma grande saraivada, pedras quase do peso de um talento; e os homens blasfemaram de Deus por causa da praga da saraivada; porque a sua praga era mui grande.



Apocalipse - Roberto Carlos

Perto do fim do mundo
Como negar o fato
Como pedir socorro
Como saber exato
O pouco tempo
Que resta
Só vai sobrar
O que presta...

Perto do fim do mundo
Quem quer correr não pode
Onde há fumaça, há fogo
Quando a verdade explode
Muitos não querem ver
Mentes em eclipse
Mas tudo está escrito
No Apocalipse...

Olho os jornais e estremeço
Todo final tem seu começo
Taças amargas derramadas
Profecias confirmadas
Alertam!
Que é o fim da estrada
Tempo de dor
Falta de amor
Oh! Oh!...

Ahum! Ahah! Ahum! Ahah!
Ahum! Ahah! Ahum! Ahah!

Perto do fim do mundo
Drogas no mar sem porto
A violência, o crime
Na aprovação do aborto
Por tudo isso
Se a terra treme
Só quem não deve
Não teme...

Olho os jornais e estremeço
Todo final tem seu começo
Taças amargas derramadas
Profecias confirmadas
Alertam!
Que é o fim da estrada
Tempo de dor
Falta de amor
Oh! Oh!...

Ahum! Ahah! Ahum! Ahah!
Ahum! Ahah! Ahum! Ahah!

Prá quem seguir seus passos
E o seu amor profundo
Ele virá trazendo
A luz de um novo mundo
Oh! Oh!...

Ahum! Ahah! Ahum! Ahah!
Ahum! Ahah! Ahum! Ahah!

Perto do fim do mundo
Como negar o fato
Oh! Oh!
Perto do fim do mundo
Quando a verdade explode
Oh! Oh! Oh! Oh!...